4 de mai. de 2010

TEXTO PRODUZIDO POR AILTON CARDOSO PARA O PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS DA EDITTOS CONCURSO

CAROS E QUERIDOS ALUNOS, ESSE MATERIAL FOI CONSTRUÍDO POR MIM A PEDIDO DE UM COLEGA DO PARANÁ QUE ESTAVA COM UMA EDITORA PARA CONCURSOS. FIQUEI RESPONSÁVEL PELA PARTE DE ADM PÚBLICA. NÃO GANHEI NADA PELO MATERIAL POIS DIREITO DE AUTOR AQUI NO PAÍS É PEQUENO!

ESSE TEXTO QUERO QUE LEIAM E COMENTEM.



ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

· ÊNFASE NAS PESSOAS

Administrar é lidar com pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É abordagem humanística desdobrada em: “Escola das Relações Humanas” e “Teoria Com­portamental”.

· ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Precursores: ELTON MAYO (1880 – 1949) e KURT LEWIN (18890 – 1947).

É a abordagem mais democrática e liberalizante ocorrida na Teoria da Administração. Surgiu como uma teoria de oposição e combate à Teoria Clássica (de Taylor e Fayol) negando conceitos como: organi­zação formal, autoridade e responsabilidade,hierarquia, unidade de comando, estudos de tempos e movimentos, eficiência, etc. Desenvolveu seus conceitos a partir da Psicologia e Sociolo­gia Industrial voltada para os aspectos psicológicos e sociológicos da organização: Organização Informal, Motivação, Incentivos Sociais, Dinâmica de Grupo, Comunicação, Liderança – quebrar o excessivo controle hierárquico e incentivar a espontaneidade dos trabalhadores.

Os planos de incentivo salarial foram substituídos pelo incentivo social e simbólico. Segundo essa escola “O homem é motivado por recompensas sociais e simbólicas por ser as necessidades psicológicas do ser humano mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro”.

TEORIA COMPORTAMENTAL (ou Escola do Comportamento Organizacional)

Surgiu com Herbert A. Simon, a partir da teoria das decisões, salientando que a decisão é muito mais importante que a execução que a sucede. As empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante das situações com que se deparam.

A abordagem comportamental origina da Escola das Relações Humanas e mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar completamente aos aspectos comportamentais. É através do estudo comportamental dos funcionários que se procura motivar e estimulá-los, reduzindo os conflitos entre os objetivos organizacionais e individuais.

Dentro da abordagem comportamental, surgiu um movimento de grande repercussão denominado Desenvolvimento Organizacional – DO, voltado para estratégias de mudanças planejadas por meio de Modelos de Diagnóstico, Intervenção e Mudança, envolvendo modificações estruturais ao lado de modificações comportamentais para melhorar a eficiência e eficácia das empresas.

Defensores: Lawrence, Lorsch, Blake, Mouton, Argyris.

AUTORIDADE, RESPONSABILIDADE, DELEGAÇÃO

· Autoridade é o poder legal/formal ou legítimo, ou o direito de comandar ou agir. É o poder de comandar os outros, fazendo-os executar atividades que são consideradas adequadas para a realização dos objetivos de um departamento ou da empresa. Emana do superior para o subordinado.

· Responsabilidade é a obrigação de um subordinado, para o qual um superior designou uma tarefa de executar o serviço exigido. A essência da responsabilidade é, portanto, a obrigação. Nasce da relação superior/subordinado e do fato de que alguém (superior) tem autoridade para exigir determinadas tarefas de outras pessoas (subordinados).

· Delegar é distribuir e dar incumbência de realizar atividades na ou pela organização. Toda a autoridade pode ser delegada a um subordinado, porém a responsabilidade é indelegável. Não se pode transferir responsabilidade para os subordinados.

A responsabilidade sendo uma obrigação de realizar é devida ao superior, e nenhum subordinado se livra da sua responsabilidade designando outros para realizar suas tarefas. Nem o Presidente da empresa deixa de ser responsabilizado perante os proprietários da companhia sobre os atos de seus empregados alegando que “havia delegado a responsabilidade a um Gerente a coordenar uma determinada área geradora do conflito”.

1. RAZÕES PARA A DELEGAÇÃO

a) Desafoga o superior permitindo focalizar as suas energias nas tarefas cruciais e de maior prioridade.

b) Permite que os subordinados cresçam e se desenvolvam.

2. RAZÕES PARA NÃO QUERER DELEGAR

a) Os superiores podem se sentir mais poderosos quando retêm para si o privilégio de tomar todas as decisões.

b) Não querem enfrentar o risco de os subordinados exercerem totalmente a autoridade.

c) Acreditam que agirão melhor se eles mesmos fizerem sozinhos, achando que os subordinados não têm capacidade.

d) Os superiores acham que os subordinados preferem não ter muita responsabilidade para decidir.

e) Ficam preocupados que os subordinados desempenhem as tarefas com tanta eficácia a ponto de ameaçar suas posições.

3. RAZÕES DE OS SUBORDINADOS NÃO QUEREREM A DELEGAÇÃO

a) A delegação pode representar um acréscimo de responsabilidade.

b) Risco pela possibilidade de ter um desempenho fraco e serem criticados por isso.

c) Falta de autoconfiança e sentem pressão forte quando lhes dão maior autoridade para tomar decisões ou confiam deveres ou tarefas adicionais.

d) Ficam mais vulneráveis, porque tornam mais visíveis e, conseqüentemente, precisam ser mais produtivos.

4. FORMA DE DELEGAÇÃO

a) O superior hierárquico determina objetivo e deveres para um subordinado.

b) Dá-lhe a autoridade necessária para atingir os objetivos e cumprir os deveres.

c) O subordinado aceita a delegação, implícita ou explicitamente, criando, portanto, a obrigação ou a responsabilidade.

d) O superior atribui ao subordinado a responsabilidade pelos resultados.

5. TIPOS DE AUTORIDADE

a) Autoridade de Linha: É a autoridade exercida sobre os subordinados. É a autoridade de comando, decorrente da estrutura hierárquica ou do princípio escalar.

b) Autoridade de Assessoria: É o direito das unidades de assessoria ou de especialistas para aconselhar, recomendar ou propor para o pessoal de linha. Não dá aos assessores a autoridade para mandar no pessoal de linha ou dar ordens para realizar certos atos.

c) Autoridade Funcional: É a autoridade (técnica) exercida pelas unidades especializadas em determinados assuntos sobre as unidades de linha.

CARGOS E FUNÇÕES CONCEITOS

· Cargo: posto de trabalho com um conjunto de atividades, deveres, responsabilidades ou tarefas a serem executadas por alguém ocupante do posto dentro de uma organização contribuindo para os objetivos da empresa. Ex.: Auxiliar Administrativo.

· Função: papel ou conjunto de tarefas desempenhadas pelo ocupante de um determinado cargo. É a prática ou o exercício de um cargo. Ex.: Controle Financeiro; Apontador de Horas.